quinta-feira, 9 de julho de 2020

Conflitos da África ( continuação)


Conflitos da África ( continuação)

Angola


  •  Em Angola a luta pela independência  eclodiu na pisputa pelo poder entres três facções que  deram início a uma guerra civil.
  • Esse conflito teve início no contexto da Guerra Fria, envolvendo as grandes potências EUA e URSS
  • . A UNITA e a FNLA (União Nacional para Independência Total da Angola) recebeu ajuda dos Estados Unidos, da África do Sul e da França.
  •  O MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) recebeu apoio da URSS e de Cuba. 
  • O conflito dividiu o país, desarticulando toda a sua estrutura econômica. 

Moçambique


  • Moçambique se tornou independente de Portugal, e o poder central passou a ser apoiado pela ex-URSS através da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo). 
  • A ins­tabilidade econômica favoreceu o surgimento de uma força anticomunista, a Resistência Na­cional Moçambicana (Renamo), apoiada pela África do Sul.
  • Em 1990, com o fim da Guerra Fria, a Frelimo renunciou ao socialismo, o que não foi suficiente para desarticular as forças de oposição lideradas pelo Renamo, que se recusava a colocar seus efetivos militares sob a autoridade do Exército Nacional.

Guerra civil em Ruanda


  •  Ruanda  localiza-se entre a República Democrática do Congo e a Tanzânia, ten­do sido colonizado por alemães e belgas. A população é formada por duas etnisa os Hutus e os Tutsi
  • Onde 80% são hutus e 19% tutsis. 
  • A minoria tutsi foi a escolhida pelos colonizadores para administrar a  colônia, acirrando a rivalidade entre os dois povos.
  • Em 1959, a minoria tutsi foi afastada do poder pela maioria hutu através de uma sangrenta rebelião em que 120 mil tutsi foram exilados.
  • A minoria tutsi, considerada a elite do país, não se conformava com o afastamento do poder, e, em razão do exílio,  e passaram a lutar abertamente pela reconquista do poder político.
  • O conflito já matou mais de  um milhão de pessoas, o que representa 10% da população e além disso, gerou cerca de 2,3 milhões de refugiados que se dirigiram principalmente para a República Democrática do Congo.

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